quinta-feira, 11 de junho de 2009

Lá se vai a doce e gentil Esperança!


Esperança não ousava abandonar Florisbela, não seria nada bom de se ver aquela pobre criatura vazia. Era isso que aconteceria se Esperança abandonasse Florisbela, nem sequer os belos girassóis resistiriam a tal impacto.
Florisbela então assim seguia regando as flores do amor com gotas da mais especial caixa de memórias e quando o desânimo ousava se aproximar chegava Esperança que com pequenos filmes de dias e noites eternos cegava aquele sentimento tão ruim que atordoado colocava-se em fuga.
Mas um dia um botão não floresceu e suave mas profundo foi caindo, caindo, ninguém acreditava e nem queria, mas ele continuou a cair, até que firme tocou o solo e o partiu, em milhares de pedaços que caiam num quase infinito escuro e frio. O gritou de Florisbela foi ouvido mas tarde demais, ela já tinha caido no fundo de tudo aquilo que tanto temeu. Esperança sem poder mais nada fazer partiu, só não se sabe se para sempre...

FIM!

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